24.9.09

Diário de Bordo #1: abduções Trilöbit


A convite do Over Música, possivelmente infectado pelo vírus de "Tutorial", a banda-trio-alienígena-viral, Trilöbit orgulhosamente inaugura a seção "Diários de bordo" do blog. Confere aí. Mas antes, solte o play e ouça músicas da banda enquanto você lê  (:




Powered by eSnips.com 



Diário de bordo - Abdução sudeste-nordeste 2009 - parte 1


Por Nosferatus - Trilöbit
crédito das fotos: Gabriel Ruiz e Trilöbit

13/08/2009 – planeta Sorocaba rock city

A nave Moby Dick pairou sobre minha gruta e me teletransportou para a cabine, onde já estavam Animau Gönzales e General Urkö.

Rumamos a Jataizinho para captar o terráqueo Gabriel (este que idealiza este blog). A missão de Gabriel nessa jornada foi captar a alma de todos os que encontramos durante a viagem numa câmara ectoplásmica..


Chegamos então em Sorocaba rock city onde nos encontramos com os locais “The Name”, os Venuzianos Crizz, Cre e esposa, o lunático Ratones e a banda “Rumen”.

Desta vez não caiu um dilúvio, o que ajudou a galera a ficar fora do bar “Rock label society” enquanto as bandas não tocavam, pra poder fumar aqueles bastõezinhos brancos de papel.

A banda Rumen arrebentou e os integrantes são gente boníssimas e ajudaram muito a gente na abdução. Estamos pensando em poupar suas vidas.

Recarregamos a bateria da nave aquela noite na casa dos “The Name”, e almoçamos com a maravilhosa família Name. Eles nos ajudaram com um mapa astral que sincronizamos com o nosso GPS wahwahwah


Abduzidos, família "The Name" abriga o trio-alienígena-banda


14/08/2009

No planeta Sampa, as primeiras batalhas! Muitos habitantes eram ardilosos e tentavam sugar nossas energias mentais e financeiras. Ainda bem que já passamos por coisas bem piores no setor H de Alfa Centauron e graças a isso escapamos de várias abordagens.


Trilöbit no camarim do Outs!, com Everton Pardal: outro abduzido

A primeira abdução aconteceu num reduto chamado Outs!, onde dividimos o campo de batalha com o terráqueo Emicida, que hipnotizou o público com suas rimas e uma idéia forte!

Encontramos os amigos Icaro, Pardal, Alejandro, Raquel, Juliana.

Nossa abdução foi dentro do esperado, porém não conseguimos muitos créditos terráqueos nesta noite. Creio que o começo da lei anti fumo e o surto da gripe suína intimidaram os nativos.


A segunda abdução se deu num local chamado Livraria da esquina B (foto). Pouco público de novo, mas com muita qualidade, pois meus amigos antes virtuais estavam lá: Tom Carvalho, Izabela, Izadora, Zitone, Caiosan, Egonzakuska, Vani e Chico. Jogamos um jogo chamado sinuca onde trapaceei com meu olho biônico. Na hora da abdução, uma surpresa! Tinha outro evento marcado no bar e estava em cima da hora. O dono do bar tentou a principio negociar com a gente para tocarmos apenas 20 minutos. Topamos. O pessoal da outra festa fez pressão e o dono quis cancelar o nosso show, pagando o cachê. Eu não aceitei, pois seria falta de respeito com os amigos que queriam ser abduzidos. Conversei com a galera da festa. Eles tinham um DJ que discotecaria uns 40 minutos. Eu disse que ele podia discotecar na nossa frente, mas eles torceram o nariz e saíram da festa deixando-nos livres pra abduzir por completo. Detalhe: Não tinha ninguém lá pra vê-los.

Na mesma noite, fizemos nossa maior picaretagem intergaláctica em anos-luz. Rumamos para uma discotecagem ousada na boate “Aloca”. Um ambiente bem família. Muita gente jovem e alegre dançando, rodando e bolinando. Não tínhamos muitas músicas conosco e demos umas pipocadas em certos momentos, sorry people! A grande atração aquela noite foi um dupla gringa de Djs chamada Booty. De San Francisco, muito bons os mixes, misturando por exemplo Cher com AC/DC e MJ com Nirvana.

Discotecagem na balada "ALOCA"

18/08/2009

Seguimos então rumo ao nordeste e aterrissamos em Fortaleza onde a abdução mais importante teve inicio. Nos infiltramos no evento chamado Feira da Música de Fortaleza, com muitas, muitas bandas.

No hotel conhecemos as bandas: Tutu com ovo, Black sonora, Plástico lunar, e os velhos amigos Porcas borboletas, Macaco bong, Claudão cara de cavalo, Frizzo, galera da UFSCAR.

A primeira investida foi num programa de tv local chamado “porque hj é sabado”. Mais uma vez o general confundiu a todos. A banda Black sonora estava lá tbm. Obrigado ao batata e a todos os técnicos da casa.


Trilöbit + Black Sonora, no programa "porque hoje é sábado", em Fortaleza

Naquela noite um brother nosso esbarrou sem querer numa mina e ela armou um escândalo na praça Dragão do mar. Muita confusão, polícia e no fim das contas, ainda pegaram o cara perto do hotel e bateram nele. Lamentável.

No outro dia rolou nosso show, no SESC Iracema (foto). Onde tocamos com essas belas bandas: The Drunks Baby! (CE), Conjunto Roque Moreira (PI), Plástico Lunar (SE) e Sweet Fanny Adams (PE).




Nesse show encontramos os brothers Daniel Chastinet (o engenheiro ilustrador) o Guilherme Zimmer dos “Ambervisions”, e finalmente conheci o Alex Antunes, jornalista gente boníssima que fez uma bela crítica sobre nosso CD Tutorial, em julho na Rolling Stone Brasil.


Na mesma noite, uma hora depois, tocamos no Hey Ho rock bar, (foto) do amigo Rafa. Foi um de nossos melhores shows desde a ultima guerra dos Macunaímas na galáxia de Flomberts.

Muita gente boa estava lá. Gente de bandas de rádios, produtores, jornalistas, donos de casas de show, produtores culturais... Foi bom demais!!

Seguimos então para o planeta Natal. Um planeta lindo!


Curtimos uma praia de manhã, e a noite seguimos para o bar Do Sol, dos amigos Anderson Foca e Ana Morena. O show estava ótimo, mas meu retorno estava baixo e o monstro que vos escreve arrebentou as duas únicas cordas da guita, na penúltima música. O Porcas borboletas fechou a noite e nos chamou no palco no fim do show. Foi insano. Hahaha
 
Nos hospedamos na casa do Anderson e conheci sua sogra, Clotide, uma mulher cultíssima, com quem combinei uma collab de HQ.

Game over. Voltamos a São Paulo e no ônibus inter-aeroportos um nativo furou a fila. Não medi as palavras dentro do ônibus , dando de dedo na cara do malandrão.

Depois, o carinha do táxi quis nos empurrar o “rádio-taxi” muito mais caro que o normal. Dei de dedo na cara dele também, hahhaa.(nunca peguem os táxis alvi-rubros por lá!).

Pegamos de volta a nave Moby Dick, e retornamos para a terra vermelha, fazendo as contas e descobrindo que ficamos também no vermelho. Mas sei lá... algo ainda parece compensar...

seja o primeiro a comentar!

Postar um comentário